quarta-feira, 27 de maio de 2009

História do Circo


No mundo do entretenimento, o circo ocupa uma posição privilegiada entre todas as formas de diversão existentes. Mesmo em tempos de rádio, TV e internet essa antiga arte ainda atrai a atenção de muitos espectadores. Circulando por espaços da cultura erudita e popular, a arte circense impressiona pela grande variabilidade de atrações e o rico campo de referências culturais utilizado. De fato, o circo demorou muito tempo até chegar à forma sistematizada por nós hoje conhecida. Somente no século XVIII é que o picadeiro e as mais conhecidas atrações circenses foram se consolidando. Na China, vários contorcionistas e equilibristas apresentavam-se para as autoridades monárquicas chinesas. Em Roma, o chamado “Circo Máximo” era o local onde as massas plebéias reuniam-se para assistir às atrações organizadas pelas autoridades imperiais. Na Idade Média, vários artistas saltimbancos vagueavam pelas cidades demonstrando suas habilidades ao ar livre em troca de algumas contribuições. O primeiro a sistematizar a idéia do circo como um show de variedades assistido por um público pagante foi o inglês Philip Astley. Em 1768, ele criou um espaço onde, acompanhado por um tocador de tambor, apresentava um número de acrobacia com cavalos. Nesse período, o crescimento das populações urbanas garantiu um bom número de espectadores ao seu espetáculo. Com a expansão de seu empreendimento, Astley passou a contar com vários outros artistas. Dado o sucesso de suas atrações, sua companhia passou a apresentar-se em Paris. Nessa época, o domador Antoine Franconi ingressou na companhia de Astley. A instabilidade causada com os arroubos da Revolução Francesa, em 1789, forçou Astley a abandonar a França. Com isso, Franconi se tornou um dos maiores circenses da França. Com o passar do tempo, a tradição itinerante dos artistas circenses motivou a expansão das companhias de circo. No século XIX, o primeiro circo atravessou o oceano Atlântico e chegou aos Estados Unidos. O equilibrista britânico Thomas Taplin Cooke chegava com seu conjunto de artistas na cidade de Nova Iorque. Com o passar dos anos, sua companhia transformou-se em uma grande família circense que, ao longo de gerações, disseminou o circo pelos Estados Unidos. A grande estrutura envolvendo o espetáculo circense, trouxe o desenvolvimento de novas tecnologias ao mundo do circo. As constantes mudanças de cidade em cidade incentivaram a criação de técnicas logísticas que facilitavam o deslocamento dos espetáculos. Tais técnicas, devido sua grande eficácia, chegaram a despertar o interesse dos altos escalões militares que se preparavam para os conflitos da Primeira Guerra Mundial. Na Europa, até metade do século XX, o circo sofreu um período de grande retração. As guerras mundiais, ambas protagonizadas em solo europeu, e as crises econômicas da época impuseram uma grande barreira às artes circenses. Ao mesmo tempo, o aparecimento do rádio e da televisão também inseriu uma nova concorrência no campo do entretenimento. Mesmo com o advento das novas tecnologias, o circo ainda preserva a atenção de multidões. Reinventando antigas tradições e criando novos números, os picadeiros espalhados pelo mundo provam que a criatividade artística do homem nunca estará subordinada ao fascínio exercido pelas máquinas. Talvez por isso, podemos dizer que “o show deve continuar”.

Escolas de Circos brasileiras


SÃO PAULO
Academia Brasileira de CircoAvenida Francisco Matarazzo, 2030(com viaduto Pompéia)São Paulo (SP)Fone: (11) 3803.9322 ou 3801.9012http://www.academiadecirco.com.br/home.html
Academia CompetitionUnidade Oscar Freire: Rua Oscar Freire, 2066Cerqueira César – São Paulo (SP)Fone: (11) 3061-0647 Unidade Paulista: Rua Cincinato Braga, 520Bela Vista – São Paulo (SP)Circo Roda Brasil (Parlapatões e Pia Fraus) tem apoio da CompetitionFone: (11) 3171-2777http://www.competition.com.br/
Aessencial Av. Caramuru, 1516Ribeirão Preto (SP)Fones: (16) 6232506/ 6208192/ 91037333Diretor: Johnny Martinshttp://www.aessencial.com.br/
Cefac – Centro de Formação Profissional em Artes CircensesDireção: Alex Marinho e Rodrigo Matheushttp://www.escoladecirco.com.br/
Circo Escola Centro Cultural NogueiraPrefeitura Municipal de DiademaRua Marcos Azevedo, 240 - Vila NogueiraCEP: 09942-230 – Diadema (SP)Fone: (11) 4071-9300http://www.diadema.sp.gov.br/
Circo Escola Grajaú Rua Ezequiel Lopes Cardoso, 333 - Parque GrajaúCEP: 04843-610 – São Paulo (SP)Fone: (11)5924-3888 Contato: Sueli e CarminhaMonitores: Diogenes de Souza Pereira e Anderson de Moraes Andrade circoescola@acessa.sp.gov.br
Circo Escola Machado de AssisEstrada das Olarias, 704 – Jardim Guaciana. Taboão da Serra (SP)Divisão de Cultura da Prefeitura de Taboão da Serra e Occa – Organização de Cultura e CidadaniaFone: (11) 47014094http://www.otaboanense.com.br/pas_prefeitura/polo_cultural.gif
Circo Escola PicadeiroAv. Cidade Jardim, 1105Jardins – São Paulo (SP)Fone: (11) 3078 0944Coordenador: José Wilsom Leitehttp://www.picadeirocirco.com.br/
Circuito de Interação de Redes Sociais – CIRCUS
Oficinas livres de Circo-Teatro
Rua André Perine, 1229 -
Bairro Sta Cecília - Assis (SP)
CEP: 19806-271
Fone - 18 33232645
http://www.circus.org.br/
Escola de Circo Cia. do CircoRua Luis Vicentin Sobrinho, 225.Barão Geraldo – Campinas (SP)Fone: (19) 3289 1934http://www.ciadocirco.hpg.ig.com.br/bio.html
Escola Livre de Teatro de Santo AndréNúcleo de Montagem CircensePraça Rui Barbosa s/n - Santa Teresinha Cep: 09210-620 - Santo André (SP)Fone: (11) 4996.2164Coordenador: Antônio Rogério Toscano. Professor: Marcelo Milanhttp://www.santoandre.sp.gov.br/ / escolalivre@ig.com.br
Escola na PraçaBeco do Projeto Aprendiz das Letras – Ong. Cidade Escola AprendizRua Belmiro Braga, s/n esquina com Rua Inácio Pereira da Rocha Vila Madalena – São Paulo (SP)http://aprendiz.uol.com.br/templates/institucional/folder.view.action?uuid=82982b960af47010018153381aa44f28
Espaço Cia. Circo de Trapo Avenida Renata, 163, Chácara - Belenzinho. São Paulo (SP)Fones: (11) 6783-2442 - 9969-3145 - 9505-4014Coordenação: Marco Poncehttp://www.circodetrapo.com.br/
Galpão do CircoRua Girassol, 323Vila Madalena – São Paulo (SP)Fone: (11) 3812 1676Coordenador: Alex Marinho http://www.galpaodocirco.com.br/
Galpão Raso da CatarinaRua Harmonia, 921 – Vila Madalena – São Paulo (SP)Fone: (11) 30314946Alessandro Azevedohttp://www.rasodacatarina.com.br/
Circo Escola Enturmando Vila PenteadoAv. Padre Orlando Garcia da Silveira, sem númeroVila Penteado - São Paulo (SP)Tel: 11 3981-0988
Instituto Criança CidadãAl. Olga, 422 – 138Barra Funda – São Paulo (SP)Fone: (11) 3661 6227Coordenador: Elaine Fiorihttp://www.iccsp.org.br/
Circo Escola Águia de HaiaRua Arbela, 7 ACidade A.E.Carvalho – São Paulo (SP)Fone: (11) 6280-3122
Circo Escola São RemoRua Aquianés, 13Butantã – São Paulo (SP)Fone: (11) 3765-0459Circo Escola Cidade SeródioAv. Quinze de Janeiro, 07Guarulhos (SP)Fone: (11) 6467-0077
Projeto ÂncoraEstrada Municipal do Espigão, 1239Jardim RebelatoCotia (SP)Fone: (11) 4612 2576
Nau de Ícaros Rua Guaipá, 1380 Vila Leopoldina - São Paulo (SP)Fone: (11) 3836-3708.Coordenação: Marco Vettorehttp://www.naudeicaros.com.br/
Secretaria de Esportes e Lazer Circo EscolaRua Cap Antônio Correia Barbosa, 2233Piracicaba (SP)CEP:13400-900 Fone: (19) 34031267
jluanjos@terra.com.br

A História

Histórico
O samba teve início por volta de 1860, como manifestação da cultura dos africanos que vieram para o Brasil. De acordo com pesquisas históricas, o Samba de Roda foi uma das bases de formação do samba carioca.
A manifestação está dividida em dois grupos característicos: o samba chula e samba corrido. No primeiro, os participantes não sambam enquanto os cantores gritam a chula – uma forma de poesia. A dança só tem início após a declamação, quando uma pessoa por vez samba no meio da roda ao som dos instrumentos e de palmas. Já no samba corrido, todos sambam enquanto dois solistas e o coral se alternam no canto.
O samba de roda está ligado ao culto aos orixás e caboclos, à capoeira e à comida de azeite. A cultura portuguesa está também presente na manifestação cultural por meio da viola, do pandeiro e da língua utilizada nas canções.
[1] foi considerado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como patrimônio imaterial. O ritmo e dança teve sua candidatura ao Livro do Tombo (que registra os patrimônios protegidos pelo IPHAN) lançada em 4 de outubro de 2004, e, depois de ampla pesquisa a respeito de sua história, o samba-de-roda foi finalmente registrado como patrimônio imaterial em 25 de novembro de 2005, status que traz muitos benefícios para a cultura popular e, sobretudo, para a cultura do Recôncavo Baiano, berço do samba-de-roda.
Gravações de samba de roda estão à disponibilidade nas vozes de Dona Edith do Prato, natural de Santo Amaro da Purificação, ama de leite dos irmãos Velloso, e amiga de Dona Canô. Dona Edith toca música batendo garfo num prato, do que provém o apelido, e hoje, mesmo sendo uma mulher muito idosa, sua música ainda é respeitada. O CD Vozes da Purificação contém sambas de roda, na maioria de domínio público, cantados por Dona Edith e o coral Vozes da Purificação.
Outra cantora está fazendo grande sucesso baseada no samba de roda e na cultura popular do Recôncavo: é Mariene de Castro, com o CD Abre Caminhos, no que interpreta músicas de Roque Ferreira e outros compositores, com arranjos onde é possível apreciar o profundo conhecimento da cantora. Mariene já cantou com Daniela Mercury, Beth Carvalho e outros.

Estilos Derivados

Estilos derivados
Com a modernização e urbanização do samba, vieram então vários nomes. Em 1916, veio o primeiro samba gravado em disco, Pelo Telefone, pelo cantor e compositor Donga, e, ao longo do tempo, vieram outros cantores e autores de sambas: Ataulfo Alves, Pixinguinha, Noel Rosa, Cartola, Nelson Cavaquinho, entre tantos outros.
Dos ritmos derivativos do samba, o mais controverso foi o da Bossa Nova, na década de 1950. Lançada por artistas como Antônio Carlos Jobim e João Gilberto (este, baiano de Juazeiro, o inventor do ritmo tocado no violão), a Bossa Nova é acusada pelo historiador da música brasileira, José Ramos Tinhorão, de ter se distanciado da evolução natural do samba e se limitar apenas a aproveitar parte de seu ritmo para juntá-lo à influência do jazz e dos standards (a música popular cinematográfica de Hollywood, cujo maior ídolo foi Frank Sinatra). Os defensores da Bossa Nova, no entanto, embora reconheçam que o ritmo pouco tenha a ver com a realidade das favelas cariocas (por sinal, removidas dos principais bairros da Zona Sul pelos governos estaduais nos anos 50 e 60), no entanto afirmam que a BN contribuiu inegavelmente para o enriquecimento da música brasileira e para o reconhecimento do samba no exterior.

Origem

Origens
O samba teria surgido por inspiração sobretudo de um ritmo africano, o semba, e teria sido formado a partir de referências dos mais diversos ritmos tribais africanos. Note-se que a diversidade cultural, mesmo dentro da raça negra no Brasil, era bastante notável, porque os senhores de escravos escolhiam aleatoriamente seus indivíduos, e isso tanto fez separarem tipos africanos afins, pertencentes a uma mesma tribo, quanto fez juntarem tipos africanos diferentes, alguns ligados a tribos que eram hostis em seu continente original. Isso transformou seriamente o ambiente social dos negros, não bastasse o novo lugar onde passariam a viver, e isso influenciou decisivamente na originalidade da formação do samba brasileiro, com a criação de formas musicais dentro de um diferente e diverso contexto social. O Samba de roda também é muito semelhante com o jongo